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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Estado Islâmico mostra execuções de cristãos - Novo vídeo.

No último domingo (19), o Estado Islâmico voltou a chocar o mundo com a divulgação de um novo vídeo, no qual 28 homens – possivelmente, cristãos etíopes – aparecem sendo executados pelos militantes do grupo terrorista, em uma praia da Líbia.
As imagens e falas do grupo terrorista nestas novas imagens apresentadas em 29 minutos levam a uma inevitável referência ao vídeo já publicado anteriormente, também pelo Estado Islâmico, no qual 21 cristãos coptas foram executados.
Semelhanças como o local da execução (à beira da praia), o posicionamento dos homens a serem executados (enfileirados e de joelhos) são adicionais ao fator que provavelmente seja o que chama mais a atenção de quem assiste ao vídeo – especialmente os cristãos: o vídeo foi novamente direcionado ao grupo que o EI chamou inicialmente de “Povo da Cruz”.
“À nação da cruz: estamos de volta […]. O sangue islâmico derramado por mãos da sua religião não é barato. De fato, o sangue deles era o mais puro”, diz um dos militantes que se coloca como o ‘porta voz’ da organização terrorista, que ainda destacou que as execuções daqueles cristãos representam a vingança em nomes destes muçulmanos, citados anteriormente.
Assim como no vídeo da execução de 21 cristãos coptas, publicado em fevereiro deste ano, estas novas imagens contam com uma edição que impressiona por sua qualidade e daria um ar “cinematográfico” a mais esta produção, não fosse pelo fato de o grupo deixar claro que a veracidade daquelas cenas é indiscutível.
Aliar tanta produção a um vídeo no qual pessoas estão, de fato, sendo executadas traz à tona a certeza de que o Estado Islâmico chega a sentir orgulho e até prazer por estas execuções, a ponto de apresenta-las como uma propaganda de seus ‘serviços’ prestados em nome da divulgação do islamismo pelo mundo.
Com 29 minutos de gravação, o vídeo mostra pelos menos 16 homens sendo decapitados em uma praia e outros 12 sendo baleados em um deserto. Todos foram identificados pelo militante como membros da “Igreja etíope inimiga”.

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